Não sei o que é pior: vida de músico ou de blogueiro, um mais complicado do que o outro.. Maldito gosto pelas minorias apaixonadas.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Das verdade que toda mulher deveria ler…

Todos os dias recebo vários e-mails que, independente da história, terminam mais ou menos assim: “Você acha que eu devo desistir ou continuar tentando?”. Eu, na minha imensa ignorância, acho que se você teve que se fazer esta pergunta é porque alguém já desistiu de você e, portanto, não te resta nada mais a fazer a não ser juntar seus cacos e seguir em frente.
Mas, nem sempre é assim, tão 8 ou 80. Algumas pessoas acham que amor é sinônimo de luta.
Qual não foi minha surpresa ao me deparar hoje com um texto delicioso escrito por Ivan Martins (aka editor-executivo da Época) justamente sobre o tema que aflige milhares de cabeças femininas?
Em suma, acho que poderia compartilhar com vocês cada uma das palavras dele, porque até as vírgulas guardam verdades irrefutáveis, mas vou reproduzir alguns trechos que acho que toda mulher deveria guardar e ler e ler e ler e lembrar cada vez que levar um pé na bunda e se perguntar se deve levantar e seguir em frente ou convencer o dono do pé de que ela merece uma chance.
“Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima”
Ô se é! Quantas vezes você não rejeitou aquele cara gente boa que era gente boa demais, educado demais e bonito demais para estar sozinho? Na sua cabeça, um homem dessa idade só pode estar solteiro ainda porque é encrenca. Ou quantas vezes você não colocou tudo a perder porque achou que conquistaria o cara fazendo joguinhos, bancando a difícil, ao invés de simplesmente deixá-lo amá-la por ser exatamente quem é? Baixa auto-estima explica isso perfeitamente.
“Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?
Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?
Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio)”
A questão ai é justamente o “embora pareça feio”, muitas vezes eu tenho a impressão de que as pessoas não insistem por elas mesmas, mas sim porque acham que devem fazê-lo. Ou porque acham que a pessoa esta deliberadamente esnobando-a para testar seu amor e que não virar as costas e ir embora, é passar no teste. Desistir, é bem mais difícil do que insistir. Ainda não entendi porque as pessoas pensam o contrário.

Texto Retirado do Blog : Doces ou Travessuras / Super Recomendo *-*

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