Não sei o que é pior: vida de músico ou de blogueiro, um mais complicado do que o outro.. Maldito gosto pelas minorias apaixonadas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Calma, vai passar...

Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. (Fernando Pessoa escreveu, num momento parecido, "hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu"). Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. (...)
Você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.

Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinícius: "É melhor viver do que ser feliz". Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder.

Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa.

Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o unico jeito de deixá-la pra trás é continuar andando.
Você vai ser feliz

Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar. 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Oi, saudade

Se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. 
Se não fosse amor eu já teria desistido de nós.
Amar não é pecado
E se eu tiver errada, que se dane o mundo,
Eu só quero você...

sábado, 12 de março de 2011

13 de setembro de 1987 X Explosão em usina nuclear japonesa

Na cidade de Goiânia, em Goiás, dois catadores de lixo encontraram uma máquina em um instituto de radioterapia que por hora encontrava-se abandonado. Neste aparelho estava acoplada uma cápsula que continha elemento radioativo (cloreto de césio-137) e que fora levado por estes dois catadores a fim de vender a maquina que era composta de metal e lhes renderiam dinheiro na venda em um ferro velho. Quando barganhado no ferro velho e depois de aberto pelo dono, o mesmo encontrou um pó branco, parecido ao sal de cozinha, que quando no escuro, brilhava numa cor azulada. Maravilhado com este fenômeno que o mesmo denominou como “sobrenatural”, levou o pó para casa e chamou os conhecidos para que pudessem ver o elemento que havia encontrado e que não se assemelhava em nada com o que conheciam. Algumas horas depois, muitas das pessoas que foram expostas a esta radiação apresentaram sintomas como vômito, diarréia e tonturas. Sem saber por que estavam passando mal, foram ao hospital onde os médicos diagnosticavam como uma virose e receitavam remédios para a mesma. Porém a esposa do dono do ferro velho, ao ver sua filha muito doente resolveu colher uma amostra do pó que seu marido encontrara na máquina e levou à vigilância sanitária da cidade. Com isso e após muitas pesquisas, foi diagnosticado que se tratava de um problema nuclear e que as pessoas que foram contaminadas necessitavam urgentemente serem tratadas. As primeiras medidas foram isolar as pessoas e seus pertences e fornecer a população, uma substancia que supostamente eliminaria a radiação no organismo, processo o qual se daria através da urina e fezes. Quanto aos objetos e roupas, todos foram altamente lavados para que retirassem boa parte da radiação. Algum tempo depois algumas pessoas vieram a óbito, devido a não ter suportado a radiação liberada pelo material. Todas as roupas, objetos e pertences dos moradores infectados foram isolados em barris e containeres que poderão ser abertos somente daqui a 180 anos, devido ao receio de contaminação. Após o incidente cerca de 600 pessoas morreram, e até hoje, boa parte da população ainda necessita de tratamento para manter-se estável. As pessoas que foram contaminadas reclamam da ausência do governo e do ministério público, que não fornece suporte, remédio e tratamentos para os infectados, porém em contraponto o governo afirma subsidiar a medicação necessária, porem alega que toda a doença que as pessoas adquirem posteriormente, está interligada ao acidente do Césio-137. 16


"As pessoas fazem manuais para terremotos . . .
mas quando o terremoto realmente acontece, você consegue seguir o manual?", afirmou Kiyoshi Kanazawa, de 60 anos.
A agência de inspeção nuclear da ONU solicitou com urgência informações sobre a dimensão do vazamento de radiação do reator, cujo recipiente é feito de aço e revestido por um edifício de concreto. A explosão teria acontecido por conta do desabamento deste revestimento. O governo usará água do mar para esfriar reator onde houve vazamento de radiação.
Sobreviventes estão em abrigos e juntaram suprimentos neste sábado enquanto equipes de resgate procuram pessoas nos escombros em um litoral de carros e barcos empilhados e casas desmoronadas. Segundo a agência de notícias Kyodo, a estimativa é que os mortos já passam de 1.700.
Imagens aéreas mostraram edifícios e trens espalhados como brinquedos de criança após uma avalanche de água do mar ter varrido campos nos entornos da cidade de Sendai, a cerca de 130 quilômetros do epicentro do tremor, uma das regiões mais atingidas.
Em distritos ao redor de Fukushima, cerca de 67 quilômetros ao sul de Sendai, muitos sobreviventes fizeram fila para obter água, enchendo bules e recipientes de plástico enquanto funcionários da Força de Auto-Defesa do Japão procuravam pelos desaparecidos.
Em Iwanuma, não muito longe de Sendai, pessoas desenharam S.O.S. no telhado de um hospital parcialmente submerso, em apenas uma de muitas cenas de desespero na região.
Centenas de barcos pesqueiros, muitos deles tombados, encalharam nos campos, varridos para a terra firme pela força da água. Em abrigos na região, moradores se cobriam com cobertores, alguns segurando cada um, enquanto outros choravam.
Dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas na região norte do Japão, com seus lares arrasados pelo tsunami de dez metros de altura que invadiu a terra. A energia elétrica e telefones celulares permanecem inoperantes em grande parte da região.
Em Mito, outra cidade próxima, longas filas foram formadas do lado de fora de um mercado danificado, enquanto centenas esperavam por remédios, água e outros suprimentos. A oferta de produtos está baixa, pois os moradores foram às compras para fazer estoque, por não saber o tempo que vai demorar para que alimentos frescos cheguem novamente.
Na cidade de Oarai, sobreviventes foram até o ginásio de uma escola e o transformaram em um abrigo.
Em Tóquio, onde muitas pessoas temiam há tempos a possibilidade de um outro terremoto gigantesco como o que matou cerca de 140 mil pessoas em 1923, moradores tentavam avaliar os danos causados ao país e à cidade.
Alguns ficaram aliviados pelo fato de os danos na capital não terem sido grandes, mas permaneciam em pânico devido ao caos disseminado pelo país, especialmente pela radiação que vazou de um reator nuclear em Fukushima.

Conclusão : A radiação nuclear é vista, pelos leigos, apenas como matéria prima de bombas atômicas ou como principal causa de acidentes catastróficos, porém, se bem manuseada e armazenada, pode fornecer benefícios significativos à raça humana. Por um lado cura e otimiza vidas, por outro, pode causar doenças e perdas irreversíveis. Para acreditar na segurança da energia nuclear precisa-se confiar na competência humana e isso não é fácil, diante de tantos exemplos traumáticos do mau manuseamento dessa fonte energética. Não podemos negar que essa radiação tem muita utilidade, mas, ainda hoje, não foi totalmente domada e o seu uso gera discussões mundiais em que o principal tema se expressa na frase: “Vale a pena correr o risco da extinção humana em nome de alguns benefícios preciosos?”

segunda-feira, 7 de março de 2011

Minha série preferida - Gossip Girl

. . .  conta a história de jovens numa privilegiada escola no East Side, seguindo a vida de Serena Van Der Woodsen (Blake Lively) que retorna à cidade depois de sumir de repente. A história de cada personagem é narrada por uma fofoqueira anônima que possui um blog na internet onde ela conta tudo sobre a vida dos personagens. No elenco temos Blair (Leighton Meester, Surface), o irmão de Serena, Eric (Connor Paolo, One Life to Live), o namorado de Blair que dá em cima de Serena, Nate (Chace Crawford, The Covenant) e o amigo de Nate, Chuck(Ed Westwick, Children Of Men), um novo morador da cidade, Dan (Penn Badgley, John Tucker Must Die), sua irmã, Jenny (Taylor Momsen, Pequenos Espiões 2), a mãe de Serena, Lily (Kelly Rutherford, Melrose Place), o pai de Nate, Howie (Sam Robards, The West Wing) e o pai de Dan e Jenny,Rufus (Matthew Settle, Brothers & Sisters).
“As rainhas do Upper East Side não nascem no topo.
Elas escalam seu caminho de salto. E não importa em quem tenham de pisar.”