Não sei o que é pior: vida de músico ou de blogueiro, um mais complicado do que o outro.. Maldito gosto pelas minorias apaixonadas.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Primeiro, o chifre. Depois, a chifruda.

É, minhas amigas, não se iludam, mas este é o ciclo natural das coisas. Na hora em que decidir sair (e se envolver) com aquele maldito filho da puta que namora, saiba, desde já, que se você chegar ao almejado posto de namorada, a próxima a levar os cornos será você! Batata! Trair está no gene desse tipo de desgraçado, que nem doença!
Comigo foi assim e, hoje, me arrependo amargamente do momento em que subi de posto! Minha galhada bateu no teto! A equação é mais ou menos essa: enquanto você sabe que é o chifre, se preocupa apenas com a vaca da namorada na vida do “seu” bofe. A corna loser é a única que pode tirar seu sono. Até aí, tudo sob controle, mesmo porque, tecnicamente, você também não deve ao traste muita fidelidade. Não é uma maravilha? E ainda tem o maldito instinto de competição pra alimentar, ou melhor, apimentar a relação de vocês (quanta burrice!). Você quer ser melhor que ela, sempre! E é o desgraçado quem colhe os louros. Vai ser sempre a melhor trepada, os melhores presentes, os melhores assuntos, não há problemas a serem discutidos, tudo é lindo, lindo, lindo… até a página dois! Na hora em que você percebe que está envolvida, honney, já era, fodeu! It’s too late, baby, você vai sofrer, pode apostar! Pois é justamente nesse estágio que o instinto de competição se mostra ainda mais aguçado. Ao invés de sabiamente cair fora, minimizando o sofrimento inevitável, acaba virando uma questão de honra pra você. Você se sente legitimada – porque já ama aquele filho da puta – a entrar pra valer na briga e, agora, quer tirar a oficial da jogada. Ser a outra passa a não ser mais interessante. Pronto, o cafa se refastela, principalmente se a corna oficial souber da sua existência e, ainda assim, entrar no ringue com você. No meu caso, aconteceu exatamente isso: eu e a corna declaramos guerra absoluta! O que eu não sabia era que cada porrada que eu achava que dava nela, doía muito mais em mim mesma. Ainda sim, agüentei firme por oito meses e, muitas sessões de terapia depois, ouço o sininho: TIN TIN! Termina o round! Nocauteei a vaca! Chutei ela pra fora da vida do degraçado! Siiiim, a desgraça agora era toda minha! Não é o máximo, minha gente? Aplausos, eu mereço!
Fiquei realizada, com o ego inflado, me sentindo A foda! Pronto, agora ele era MEU namorado! Quanta idiotice e ingenuidade… não demorou muito pra que ele arrumasse outra e é claro que eu descobri (ainda era burro e mirim o cafajeste. E outra, eu já tinha sido a filial, sabia de todos os truques pra enrolar a matriz). Foi então que, num raro lapso de inteligência, resolvi falar com o chifre, afinal a chifruda era eu, e, apesar dessa atitude parecer patética (chifre e chifruda confraternizando, hahahaha), até que tivemos uma conversa bastante madura, nós, as duas trouxas (todas somos trouxas nessa situação). Resultado: demos uma bota dupla no desgraçado! Ele perdeu as duas numa tacada só. Fui com ela prum bar e fizemos um brinde à máxima que nunca falha: “mulheres unidas jamais serão vencidas!”. Libertação, enfim!

Recomendo demais o blog no qual foi extraido o texto .
quem quizer ler o texto ,melhor ta ae :http://depoisquepassa.wordpress.com/page/2/

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