Não sei o que é pior: vida de músico ou de blogueiro, um mais complicado do que o outro.. Maldito gosto pelas minorias apaixonadas.

sábado, 12 de março de 2011

13 de setembro de 1987 X Explosão em usina nuclear japonesa

Na cidade de Goiânia, em Goiás, dois catadores de lixo encontraram uma máquina em um instituto de radioterapia que por hora encontrava-se abandonado. Neste aparelho estava acoplada uma cápsula que continha elemento radioativo (cloreto de césio-137) e que fora levado por estes dois catadores a fim de vender a maquina que era composta de metal e lhes renderiam dinheiro na venda em um ferro velho. Quando barganhado no ferro velho e depois de aberto pelo dono, o mesmo encontrou um pó branco, parecido ao sal de cozinha, que quando no escuro, brilhava numa cor azulada. Maravilhado com este fenômeno que o mesmo denominou como “sobrenatural”, levou o pó para casa e chamou os conhecidos para que pudessem ver o elemento que havia encontrado e que não se assemelhava em nada com o que conheciam. Algumas horas depois, muitas das pessoas que foram expostas a esta radiação apresentaram sintomas como vômito, diarréia e tonturas. Sem saber por que estavam passando mal, foram ao hospital onde os médicos diagnosticavam como uma virose e receitavam remédios para a mesma. Porém a esposa do dono do ferro velho, ao ver sua filha muito doente resolveu colher uma amostra do pó que seu marido encontrara na máquina e levou à vigilância sanitária da cidade. Com isso e após muitas pesquisas, foi diagnosticado que se tratava de um problema nuclear e que as pessoas que foram contaminadas necessitavam urgentemente serem tratadas. As primeiras medidas foram isolar as pessoas e seus pertences e fornecer a população, uma substancia que supostamente eliminaria a radiação no organismo, processo o qual se daria através da urina e fezes. Quanto aos objetos e roupas, todos foram altamente lavados para que retirassem boa parte da radiação. Algum tempo depois algumas pessoas vieram a óbito, devido a não ter suportado a radiação liberada pelo material. Todas as roupas, objetos e pertences dos moradores infectados foram isolados em barris e containeres que poderão ser abertos somente daqui a 180 anos, devido ao receio de contaminação. Após o incidente cerca de 600 pessoas morreram, e até hoje, boa parte da população ainda necessita de tratamento para manter-se estável. As pessoas que foram contaminadas reclamam da ausência do governo e do ministério público, que não fornece suporte, remédio e tratamentos para os infectados, porém em contraponto o governo afirma subsidiar a medicação necessária, porem alega que toda a doença que as pessoas adquirem posteriormente, está interligada ao acidente do Césio-137. 16


"As pessoas fazem manuais para terremotos . . .
mas quando o terremoto realmente acontece, você consegue seguir o manual?", afirmou Kiyoshi Kanazawa, de 60 anos.
A agência de inspeção nuclear da ONU solicitou com urgência informações sobre a dimensão do vazamento de radiação do reator, cujo recipiente é feito de aço e revestido por um edifício de concreto. A explosão teria acontecido por conta do desabamento deste revestimento. O governo usará água do mar para esfriar reator onde houve vazamento de radiação.
Sobreviventes estão em abrigos e juntaram suprimentos neste sábado enquanto equipes de resgate procuram pessoas nos escombros em um litoral de carros e barcos empilhados e casas desmoronadas. Segundo a agência de notícias Kyodo, a estimativa é que os mortos já passam de 1.700.
Imagens aéreas mostraram edifícios e trens espalhados como brinquedos de criança após uma avalanche de água do mar ter varrido campos nos entornos da cidade de Sendai, a cerca de 130 quilômetros do epicentro do tremor, uma das regiões mais atingidas.
Em distritos ao redor de Fukushima, cerca de 67 quilômetros ao sul de Sendai, muitos sobreviventes fizeram fila para obter água, enchendo bules e recipientes de plástico enquanto funcionários da Força de Auto-Defesa do Japão procuravam pelos desaparecidos.
Em Iwanuma, não muito longe de Sendai, pessoas desenharam S.O.S. no telhado de um hospital parcialmente submerso, em apenas uma de muitas cenas de desespero na região.
Centenas de barcos pesqueiros, muitos deles tombados, encalharam nos campos, varridos para a terra firme pela força da água. Em abrigos na região, moradores se cobriam com cobertores, alguns segurando cada um, enquanto outros choravam.
Dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas na região norte do Japão, com seus lares arrasados pelo tsunami de dez metros de altura que invadiu a terra. A energia elétrica e telefones celulares permanecem inoperantes em grande parte da região.
Em Mito, outra cidade próxima, longas filas foram formadas do lado de fora de um mercado danificado, enquanto centenas esperavam por remédios, água e outros suprimentos. A oferta de produtos está baixa, pois os moradores foram às compras para fazer estoque, por não saber o tempo que vai demorar para que alimentos frescos cheguem novamente.
Na cidade de Oarai, sobreviventes foram até o ginásio de uma escola e o transformaram em um abrigo.
Em Tóquio, onde muitas pessoas temiam há tempos a possibilidade de um outro terremoto gigantesco como o que matou cerca de 140 mil pessoas em 1923, moradores tentavam avaliar os danos causados ao país e à cidade.
Alguns ficaram aliviados pelo fato de os danos na capital não terem sido grandes, mas permaneciam em pânico devido ao caos disseminado pelo país, especialmente pela radiação que vazou de um reator nuclear em Fukushima.

Conclusão : A radiação nuclear é vista, pelos leigos, apenas como matéria prima de bombas atômicas ou como principal causa de acidentes catastróficos, porém, se bem manuseada e armazenada, pode fornecer benefícios significativos à raça humana. Por um lado cura e otimiza vidas, por outro, pode causar doenças e perdas irreversíveis. Para acreditar na segurança da energia nuclear precisa-se confiar na competência humana e isso não é fácil, diante de tantos exemplos traumáticos do mau manuseamento dessa fonte energética. Não podemos negar que essa radiação tem muita utilidade, mas, ainda hoje, não foi totalmente domada e o seu uso gera discussões mundiais em que o principal tema se expressa na frase: “Vale a pena correr o risco da extinção humana em nome de alguns benefícios preciosos?”

4 comentários:

  1. é por isso que nasce pessoas com aqueles problemas
    que são inexplicaveis

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  2. qdo vi a postagem achei mto grand sab, mas ao ler, vi ki valia a pena a leitura
    e eu acho um absurdo o uso de energia nuclear, há tantas formas de energia ñ eh verdade, pq utilizar justamente essa tão arriskda ?



    http://diariodagarotadevariasfaces.blogspot.com/
    sigo quem me segue e retribuo comentários

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  3. O que eu mais lamento é que todos sabem dos altos riscos e continuam arriscando

    abraço

    http://cinemaparceirodaeducacao.blogspot.com/

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  4. Não vale a pena. Apesar de beneficiar em algumas coisas, sempre poderá causar algum problema grave. Acho que precisamos focar nas fontes de energia alternativa.

    http://boomnaweb.blogspot.com/

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